Bancada mineira discute denúncia
A bancada federal mineira reuniu-se, na manhã desta quarta-feira (28), para tentar decidir posição conjunta sobre a votação das denúncias. Dos 53 deputados federais, há naturalmente os de oposição, os desgarrados e alguns fiéis, mas os aliados não são convictos. Com a pressão da opinião pública, mais o encontro com os eleitores nas eleições do ano que vem, muita gente pode trair.
Pela foto de ontem, durante o pronunciamento presidencial, havia apenas um ou dois deputados. Na CCJ, que irá votar, oito dos 65 membros são mineiros. Um deles é o presidente da Comissão, Rodrigo Pacheco (PMDB), que até se candidatou a ser ministro da Justiça de Temer, mas como jurista que é e político da nova geração não irá meter a mão em cumbuca por causa de um governo ilegítimo, delatado e denunciado e que, pela primeira vez na história da República, tem um presidente acusado por corrupção no exercício do cargo.
Fora das denúncias, todos os dias acontecem coisas negativas: a reforma trabalhista é derrotada em uma das comissões do Senado; vexame quando vai ao exterior; a carne brasileira é vetada nos EUA e até avião com cocaína passa por fazenda de ministro (da Agricultura, Blairo Maggi).
FOTO PMDB/MG: O mineiro Rodrigo Pacheco presidente a CCJ