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Lula tenta politizar depoimento para frear a judicialização

Enquanto seus advogados tentam novo adiamento, o ex-presidente Lula busca politizar o depoimento que dará nesta quarta (10), às 14 horas, ao juiz federal Sérgio Moro, transformando-o em confronto, para neutralizar a bem-sucedida operação que judicializou a política desde março de 2014. Se for bem-sucedido, o petista reduzirá as desvantagens sobre o magistrado que não tem a mesma habilidade no campo político.

Lula tentará provar que tem sido mais vítima de perseguição do juiz do que se defender das acusações de seu eventual envolvimento nas perigosas relações que manteve com empreiteiras envolvidas no esquema de desvios da Petrobras.

Por isso, às vésperas do encontro, a defesa do ex-presidente trava verdadeira queda de braço com Moro. Na segunda-feira (8), entraram com habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF-4) pedindo mais prazos e adiamento do depoimento, para analisar documentos do processo de mais de 100 mil páginas em que o ex-presidente figura como réu por ter recebido, segundo o Ministério Público, um tríplex no Guarujá supostamente como presente da OAS em troca de três contratos com a Petrobras. A defesa sempre contestou a acusação.

No mesmo dia, os advogados recorreram da decisão de Moro de impedir a gravação do depoimento com uma câmera móvel. De acordo com Sérgio Moro, o ex-presidente quer transformar o interrogatório em um “evento político-partidário”.

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Durante todo o dia de ontem (8), a preocupação era com o número de militantes, pró e contra, que iria para as ruas de Curitiba, para acompanhar o depoimento. Após a informação de que milhares de manifestantes viriam de outras cidades e estados para acompanhar o depoimento, a justiça proibiu acampamentos em ruas e praças da capital paranaense das 23h desta 2ª (8.mai.2017) às 23h da 4ª feira (10.mai.2017). Alegando segurança e preservação da ordem pública, a decisão também impede a passagem de pedestres e veículos, exceto cadastrados, nas áreas próximas ao interrogatório.

A Frente Brasil Popular do Paraná, que organiza a manifestação, afirmou que a decisão liminar é uma “forma de criminalização dos movimentos sociais”. Mesmo assim, decidiu manter o ato público.

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